Pano de fundo:
O capítulo 10
apresenta a história da visita de Pedro à casa de Cornélio e como o Espírito
Santo foi derramamento sobre o grupo ali reunido. Já o capítulo 11 apresenta a justificativa de Pedro para a sua
entrada na casa de um gentio, e a sua associação com os “pagãos”. A narrativa dos versículos 5 a 10 no capitulo 11 é praticamente
idêntica a do capítulo 10.9-16, exceto pelo fato de que o relato de
Pedro, aqui no capítulo 10, é narrado na
primeira pessoa. Um bom exemplo é o relato de sua visão, ele diz
sobre o vaso: descia do céu e vinha até junto de
mim (5). Pedro contou o fato de que havia três varões (11) de
Cesaréia que vieram a casa onde ele estava (Atos 10.7,17), e como o Espírito lhe disse que fosse com eles, nada duvidando (12). Foi o Espírito Santo que lhe disse que fosse com aqueles homens até à casa de Cornélio, de modo que ele não teve escolha. Se o povo quisesse
criticá-lo por ter ido, teria que discutir com o Espírito sobre o assunto.
Cesaréia que vieram a casa onde ele estava (Atos 10.7,17), e como o Espírito lhe disse que fosse com eles, nada duvidando (12). Foi o Espírito Santo que lhe disse que fosse com aqueles homens até à casa de Cornélio, de modo que ele não teve escolha. Se o povo quisesse
criticá-lo por ter ido, teria que discutir com o Espírito sobre o assunto.
Texto Base: Atos 10.34
Então Pedro, tomando a palavra, disse:
Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas.
A
Igreja tem crido em Jesus Cristo, o Messias que veio salvá-los da ira vindoura
e os levará para o céu. É com muito prazer e amor que vos apresento Yeshua
Hamashiah, o Messias de Israel, o leão da tribo de Judá. Ele não
nasceu no Natal, mas na Festa dos Tabernáculos (Sucot) em Belém, terra de Judá
(Mateus 2.6). Ele se chama Yeshua porque o Seu Nome significa salvação,
como está escrito em Mateus 1.21.
...
Porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles.
Observação:
Para compreendermos o relato de Atos nos capítulos
10 e 11, mais precisamente no capitulo
10 e os versículos de 01 a 16, encontramos a seguinte divisão. Entre os versículos 01 a 08 encontramos um relato sobre a conversão do centurião Cornélio e nos versos de 09 a 16 temos o relato de como Pedro foi confrontado com a visão quando orava. É imprescindível lincar o
livro de atos com o de levitico, mais precisamente no capítulo 11, onde encontramos a dieta alimentar dos judeus.
10 e os versículos de 01 a 16, encontramos a seguinte divisão. Entre os versículos 01 a 08 encontramos um relato sobre a conversão do centurião Cornélio e nos versos de 09 a 16 temos o relato de como Pedro foi confrontado com a visão quando orava. É imprescindível lincar o
livro de atos com o de levitico, mais precisamente no capítulo 11, onde encontramos a dieta alimentar dos judeus.
Vejamos o que diz:
Capítulo 11 fala da lei sobre coisas imundas, inclusive
sobre a distinção entre animais permitidos e proibidos como alimento para os
judeus. Hoje, estas regras não se aplicam, mas o princípio atrás delas mantém
sua importância para os seguidores de Jesus no Novo Testamento. Deus usou estas
distinções para ensinar a importância da santidade (separação) e explicou: “vós sereis santos, porque eu sou santo” encontramos
essa expressão em levítico 11.45. Pedro usou este princípio como fundamento
para o ensinamento sobre a santificação prática dos cristãos (veja 1 Pedro
1:15-16).
As
palavras-chave desta seção são limpo, imundo, abominação, contaminar, santificar e santo.
Um rápido olhar pelo capítulo 11 para contar as ocorrências destas palavras
ressalta o propósito desta subdivisão: fazer a diferença entre o limpo e o
imundo. Nos capítulos 11 a 15, só a palavra “imundo” e variante ocorrem 100
vezes. A diferenciação feita nestes capítulos soa estranha ao homem hodierno
que pouco lê e sabe do mundo antigo. Talvez o ponto mais importante não seja as
especificações do que é limpo e imundo, mas a motivação subjacente que exigia a
delineação de tais limites. A verdade aqui é que Deus se preocupa com a vida
total do seu povo, que nada está fora do interesse divino. Porém, segundo o
entendimento exarado no Novo Testamento sobre as exigências de Deus, é óbvio
que muitos itens mencionados não têm significação moral ou ética. O texto de
Gênesis 7.2 registra nitidamente que este costume de diferenciar o limpo e o
imundo é muito mais antigo que Moisés. O estudo dos outros povos antigos revela
um sistema semelhante. O provérbio: “A mesma coisa feita por duas pessoas não é
a mesma coisa”, tem sua aplicabilidade aqui. Eichrodt mostra que estas
restrições, tão incomuns a nós, podem ter tido significação mais religiosa e,
no final das contas, mais moral do que se pensa à primeira vista. Sua sugestão
é que, por estas leis, tudo que tinha a ver com deuses estrangeiros ou seu
culto era condenado como imundo. Animais, como o porco, figuravam nos ritos
sacrificatórios cananeus. Ratos, serpentes e lebres foram proibidos, porque os
povos antigos os consideravam possuidores de poder mágico especial. 01
Os povos antigos também reputavam que os processos da vida sexual e as práticas
relacionadas aos mortos tinham significação mágica e espiritual. A identificação
de deuses e deusas cananeus com a geração e o nascimento e dos deuses egípcios
com o culto aos mortos ajudam a explicar as exigências legais nas coisas
relativas a estas funções. Beber sangue como parte da adoração de certos
animais, ou meio de induzir profecia extática, ou parte de rito orgíaco em
contextos idólatras pode ter ligações com as leis pertinentes a sangue. Doenças
que forçavam a separação das pessoas do grupo social e, por conseguinte,
extirpavam os israelitas da comunidade do Senhor, eram vistas como doenças
contagiosas. Isto levou Eichrodt a concluir que esta pureza ritual seria nada
mais que símbolo, uma expressão externa, da inteireza espiritual ou perfeição
moral. 02
Lógico que podemos dizer que a igreja de hoje não demonstra capacidade suficiente
para discriminar entre o santo e o profano e entregar-se com determinação ao
primeiro.
11.1-47
Moisés
instrui aqui os israelitas acerca dos princípios de purificação. As criaturas
limpas simbolizam aqui os israelitas, enquanto que os animais
impuros simbolizam os gentios. Ao restringir sua dieta a animais
limpos, os israelitas eram relembrados de que Deus havia escolhido somente a Israel
dentre todas as nações. Em Jesus Cristo o Mediador da nova aliança os gentios foram admitidos à comunidade de Deus. Aqui
as leis alimentares foram revogadas. (texto
para leitura Marcos 7.16-20).
Considerações para uma boa compreensão do
livro de Atos:
ü
Atos é o registro exato do nascimento e
crescimento da igreja Cristã.
ü
O autor de Atos é simplesmente um
Gentio, Lucas
o médico.
ü
Atos é a conexão entre a vida de Cristo e
a vida da igreja.
ü
A única obra que em todo Novo
testamento é a continuação
de outra.
ü
O livro de Atos é rico em
vocabulário, Lucas domina a gramática da época.
Qual
objetivo de Deus nesta visão?
Deus precisava preparar Pedro para o impacto
de ir ter com gentios para pregar-lhes o evangelho. As barreiras eram grandes
porque os judeus consideravam os gentios “povos imundos”.
A
universalidade do termo GENTIO
A
partir do século XVII, o termo é mais normalmente usado para se referir
a não judeus. Com o mesmo sentido de gentio existe o termo goy, hebraico. Em tempos
recentes, ambos os termos deixaram de ser bem vistos, preferindo-se, muitas
vezes, usar a expressão “não judia” como substituta. Devido à forma pejorativa,
muitas vezes usada, tais como.
ü
Quem
segue o paganismo
ü
O
que não é civilizado
ü Grande porção de gente
As divisões do capitulo 10 de Atos
ü O centurião Cornélio (01-08)
ü Pedro tem uma visão (09-16)
ü Os enviados de Cornélio (17-22)
ü Pedro visita Cornélio (23-43)
ü O Espírito Santo desce sobre os gentios (44-48)
O centurião Cornélio
Agora Lucas registra um passo final
muito importante na expansão do Evangelho aos gentios. Sua importância foi
indicada porque Lucas registrou duas vezes a visita de Pedro a Cornélio. Esse passo
levantou alguns problemas difícil tais como o contato social entre os cristãos
judeus e gentios e os termos da admissão dos gentios na igreja. Esta questão
transformou-se no tema da conferência em Jerusalém em Atos 15.
Pedro tem uma visão
Quando recebeu a ordem de matar
alguns desses animais para comer, Pedro respondeu que se o fizesse violaria a
lei do ritual judaico de não comer alimento imundo. Levítico 11 contém essas
leis. Animais que não ruminavam e que não possuíam cascos fendidos eram chamados
de imundos e não deviam ser usados para alimento. Além disso, os animais limpos
tinham de ser preparados de tal maneira que o sangue não ficasse dentro da
carcaça. Embora Pedro fosse cristão, era também um bom judeu, que não violava
as regras dietéticas judias.
Os enviados de Cornélio
Cornélio escolheu dois servos de
confiança e um soldado que também temia a Deus como ele próprio, para irem a
Jope em busca de Pedro. Jope fica cerca de trinta milhas de Cesaréia. Os três
mensageiros partiram de Cesaréia cedo de manhã e chegaram a Jope cerca de
meio-dia. Enquanto isso, Deus estava preparando Pedro para recebê-los.
Pedro visita Cornélio
No dia seguinte Pedro partiu para
Cesaréia acompanhado pelos três mensageiros e seis cristãos judeus de Jope (Atos
11.11 e 12). Na casa de Cornélio, Pedro descobriu que o centurião o esperava e
que reunira seus parentes e amigos mais íntimos. Pedro explicou a Cornélio e
seu grupo que a lei judia tornava "tabu" ao judeu se associar ou
visitar pessoas de outras nações. Entretanto, agora, Deus libertara Pedro
desses escrúpulos judeus de modo que ele não podia mais olhar para qualquer
homem considerando-o cerimonialmente imundo ou comum e por causa disso
impróprio para Atos relacionamento social. Deus tornara sua vontade tão clara a
Pedro que ele acompanhara os servos de Cornélio sem qualquer objeção, coisa que
ele não faria como judeu.
O Espírito Santo desce aos gentios
O dia de Pentecostes, Pedro exortou seus ouvintes ao
arrependimento, para serem batizados para perdão de pecados e recepção do
Espírito Santo (Atos 2.38). Em Cesaréia, essa ordem dos acontecimentos foi
mudada, e o Espírito caiu sobre Cornélio e sua família antes de serem
batizados. Não foi um novo pentecostes, mas uma extensão do Pentecostes para
incluir os gentios.
O problema com a inclusão dos gentios
na igreja
O sucesso da missão gentia salientou
agora o mais importante problema da igreja primitiva – o do relacionamento
entre os crentes judeus e gentios e os termos da admissão dos gentios na
igreja. Antigamente, a igreja consistira de judeus, e a missão gentia
não fora prevista apesar da comissão de nosso Senhor. Filipe levou o Evangelho
aos samaritanos, e Pedro, depois de preparado por Deus, venceu seus escrúpulos
judeus e levou o Evangelho a Cornélio, passando a ter plena comunhão com os
gentios. A organização de uma igreja em Antioquia e o sucesso da missão gentia
na Galácia focalizou a atenção agora sobre um problema que tinha de ser
resolvido. Na igreja de Jerusalém existia um partido que insistia que os
gentios que não fossem circuncidados segundo o costume de Moisés não eram
salvos nem podiam fazer parte da igreja.
Conclusão
A
Igreja tem crido em Jesus Cristo, o Messias que veio salvá-los da ira vindoura
e os levará para o céu. É com muito prazer e amor que vos apresento Yeshua
Hamashiah, o Messias de Israel, o leão da tribo de Judá. Ele não nasceu no
Natal, mas na Festa dos Tabernáculos (Sucot) em Belém, terra de Judá (Mateus
2.6). Ele se chama Yeshua porque o Seu Nome significa salvação como está
escrito em Mateus 1.21:
... Porque Ele salvará o
seu povo dos pecados deles.
Fonte de Pesquisa:
Comentário Bíblico
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