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Ao Senhor pertence a salvação. Jonas 2:9  

BBC Brasil - Primeira página

Sobre o Autor



"Não tenho outro nome, senão o de pecador; pecador é meu nome; pecador, meu sobrenome." Martinho Lutero.


André Santos
Professor na EBD
andrettdossantos@gmail.com 


Normalmente não costumo falar muito sobre mim, porém quero aqui compor um pouco de minha trajetória. Antes de frequentar igreja evangélica discorria por tantas outras, fui chamado para frequentar uma igreja católica aqui no bairro, não passei muito tempo. Minha frequência foi de pouco mais de meia dúzia, até ser convidado a uma igreja batista (Pentecostal) onde sirvo até hoje. Fato que causa certa estranheza tanto a calvinistas como a pentecostais. Antes de me tornar membro dessa igreja batista. Frequentei reuniões espíritas, com minha mãe, porém como fugir de uma graça tão maravilhosa que me foi apresentada por meu salvador. Como alguém pode ter um pé na Rua Azuza e outro na distante Genebra? Rsrsrs

Quando eu fui trazido à fé, em 13 de Agosto de 1995, aos 20 anos, ninguém me ensinou que existia um livre-arbítrio e nem que a salvação poderia ser perdida, a igreja que me conduziu a fé não é calvinista nem arminiana, começando a ler a Bíblia e a convicção formada por ela era de que ninguém poderia ir ao Senhor sozinho e que uma vez que fosse salvo, seria preservado pelo Senhor. Quando alguém disse que a salvação poderia ser perdida, pensei ter lido a Bíblia de forma errada. 

Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei João 6.37.

Já quanto a eleição, eu lia na Bíblia, mas não entendia muito bem, e assim não tinha uma posição a respeito. Foi quando me deparei com uma lição de escola dominical em que o professor apresentava a explicação da eleição. A explicação me pareceu superficial e foi ali que pela primeira vez na vida ouvi falar em calvinismo. De forma negativa, é claro. Depois disso, li um artigo sobre a eleição, em que a posição defendida era a posição reformada, embora nela não aparecessem termos como calvinismo e arminianismo. A explicação não me agradou muito, mas me pareceu mais de acordo com o que eu tinha lido na Bíblia. Como tinha presenciado uma discussão entre dois pastores, na qual criticavam o calvinismo, senti certo desconforto por tender para uma posição até então só criticada.

A essa altura eu era um calvinista de três pontos, embora nunca tivesse ouvido falar que havia pontos ou que eram cinco. Eu nunca tinha lido nada sobre a controvérsia entre arminianismo e calvinismo e as referências ao segundo eram todas negativas até então. Foi quando comecei a ter acesso à literatura reformada.

Li sobre a chamada eficaz e confesso que mais que a argumentação, o que me fez aceitá-la de imediato foi a minha experiência de conversão. Decididamente, eu não "fui à frente", resisti e resisti com todas as minhas forças. Até que me vi em lágrimas recebendo a oração, sem sequer atinar como fui parar ali. E desde então o Senhor tem me segurado e sustentado.

Quanto ao ponto faltante, a redenção particular, eu simplesmente disse: jamais acreditarei nisso. E passei anos lutando contra ela. Até que não mais podendo negá-la, rendi-me, mas a contragosto. Passei a entender como a redenção específica glorifica a Deus mais que a redenção universal e então passei a amar essa doutrina. Mas não manifestei isso a ninguém. Era uma espécie de calvinista secreto. Até que numa aula na
EBD, traído pelos meus comentários e acabei sendo confrontado. Alguém me olhou firmemente e perguntou: você acredita na predestinação?! Não admitir seria mentir e negar a verdade. Então "saí do armário" das minhas convicções pessoais.

Graças a Deus, estou numa igreja arminiana na qual um calvinista é apenas mais um crente salvo por Jesus.



Soli Deo Gloria

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