MENU TESTE

Ao Senhor pertence a salvação. Jonas 2:9  

BBC Brasil - Primeira página

domingo, 20 de setembro de 2015

A Parábola das Bodas

A oferta do evangelho
Prof. André Santos
Texto base: Mateus 22.1-14


Texto chave:

Mateus 22.5

Mas eles não lhes deram atenção e saíram,
um para o seu campo, outro para os seus negócios.

Introdução:

A culpa pelos nossos pecados foi transferida para Jesus, e ele se ofereceu como sacrifício em nosso lugar. Temos aqui um importante resumo da mensagem do evangelho. Deus imputou nossos pecados a Cristo. Deus, como juiz, atribuiu a Cristo a responsabilidade pelos nossos pecados, possibilitando que Jesus fosse punido com justiça, pelos nossos pecados. A festa estava pronta e os convidados foram avisados, porém como mencionado em Isaias 53, desgarrados foram a seus afazeres, temos aqui uma bela exposição da Graça Divina em contraste com a depravação do homem. Eles não atenderam ao chamado, pois não havia sido designado para isso (Atos 13.48).

Observação:

Quando Deus usa de misericórdia, isso não aponta para uma pessoa que recebe um galardão adquirido pelos seus próprios esforços, mas é a graça livre e soberana que ele oferece a pessoas moralmente incapazes de qualquer esforço aceitável. Deus não deve misericórdia a ninguém, pelo que não há qualquer injustiça quando a misericórdia não é demonstrada. A misericórdia é uma prerrogativa divina que repousa sobre o beneplácito de Deus.

A divisão da Parábola

A primeira parte vai dos versos 1 a 10 - Continua o tema começado no capítulo anterior, que os herdeiros do reino o rejeitaram e o reino foi oferecido a outros. Os servos de Deus têm a tarefa de oferecer o evangelho a todas as pessoas.

Vejamos o que diz o texto de Mateus 22.9, 10

Vão às esquinas e convidem para o banquete todos os que vocês encontrarem’. Então os servos saíram para as ruas e reuniram todas as pessoas que puderam encontrar gente boa e gente má, e a sala do banquete de casamento ficou cheia de convidados.

A segunda parte vai dos versos 11 a 14 - Afirma que receber um convite para o reino de Deus, não garante a inclusão nele, pois o convidado deve estar apropriadamente vestido. Ainda que cada um que ouve o evangelho tenha sido convidado, e ainda que muitos possam alegar que estão no reino, somente os que estão vestidos com a justiça de Cristo são realmente apresentáveis a Deus. Só os que são escolhidos estarão presentes na ceia das bodas do Cordeiro, e esta eleição não depende de qualquer status anterior.

Vejamos alguns textos

Zacarias 3.3-5

3.3 trajado de vestes sujas. Satanás como nosso adversário utiliza uma arma poderosíssima, acusação, apontando os nossos erros assim como apontou os erros Josué. Satanás acusa Josué de ser indigno como sumo sacerdote. Se o sumo sacerdote era impuro, quem poderia fazer expiação pelo pecado? Se ele não pudesse fazer expiação pelo pecado, como poderia o povo de Israel ser perdoado? Assim satanás leva as pessoas a acreditarem que são indignas de participarem das bodas do Cordeiro. Levando os israelitas a se sentirem indignos.

3.4 Tirai-lhe as vestes sujas. Deus tornou Josué novamente digno para ser o sumo sacerdote dando-lhes vestes novas. Dessa maneira, Josué tornou-se um tipo do vindouro Renovo, o qual cumpriria uma função sacerdotal e proveria vestes de justiça para nós, com base em seu próprio mérito.

3.5 um turbante limpo. O turbante fazia parte das vestimentas do sumo sacerdote. Um novo turbante limpo completa as vestes restauradas do sumo sacerdote, indicando que Deus tinha tirado o opróbrio do sacerdócio (Êx 28.36-38).

Apocalipse 19.7
       
Bodas do Cordeiro.  O quadro de casamento aplicado aqui, expressa a intimidade, amor e a alegria entre Cristo e seu povo.  Cumprem-se as promessas anteriormente expressas na Escritura (Is 54.5-8;  Os 2.19,20;  Ef 5.26,27).

Romanos 8.11

8.11 tomarão lugares... com Abraão, Isaque e Jacó. Uma referência ao tema do banquete messiânico de Is 25.6-9. Os gentios agora aparecem no lugar dos filhos naturais. Este tema reaparece na parábola dos lavradores maus (21.33-44, especialmente v. 43), e na parábola das Bodas (22.1-14).
A predição de Jesus é um primeiro exemplo do princípio desenvolvido por Paulo, em Rm 9.30-32: Israel tenta alcançar a justiça por meio de obras, e
não consegue.



Obs.: Os gentios, que sabem que só merecem a condenação,
buscam a misericórdia de Deus e alcançam-na. Por intermédio da Graça de Deus em Cristo.

Ponto chave da parábola


Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrem-lhe as mãos e os pés, e lancem-no para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes’. "Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos".

22.13 para fora, nas trevas. É uma descrição da punição eterna. Não haverá posição intermediária entre céu e inferno. 22.14 chamados e escolhidos.

Conclusão:

A conclusão da parábola consta na introdução dessa mensagem, a festa estava pronta e os convidados foram avisados, porém como mencionado em Isaias 53, desgarrados foram a seus afazeres, uma bela exposição da Graça Divina em contraste com a depravação do homem. Eles não atenderam ao chamado, pois não havia sido designado para isso (Atos 13.48). O Rei envia seus discípulos aos becos e vielas, trazendo todos quanto vissem pelo caminho. Os discípulos trouxeram todos, porém havia um que não estava com as vestes apropriadas.

Ouvindo isso, os gentios alegraram-se e bendisseram a palavra do Senhor; e creram todos os que haviam sido designados para a vida eterna. Atos 13:48

Em Cristo, o segundo Adão de Deus (1Co 15.20-28, 45-49), a raça humana é reconstituída. Cada um dos atributos de Deus que Paulo registra, bem como seu caráter.  Isso demonstra quão literalmente Paulo entendia a ideia de os crentes revestirem-se da  “imagem” do seu Criador. Está aqui às vestes de núpcias.










FONTE:

Todas as considerações aqui postadas foram extraídas, graças aos estudiosos que preparam a bíblia de estudo de Genebra.

Que eu recomendo.



André Santos

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fique Atualizado