A oferta do evangelho
Prof. André Santos
Texto base: Mateus 22.1-14
Texto chave:
Mateus 22.5
Mas eles não lhes deram atenção e saíram,
um para o seu campo, outro para os seus negócios.
Introdução:
A
culpa pelos nossos pecados foi transferida para Jesus, e ele se ofereceu como
sacrifício em nosso lugar. Temos aqui um importante resumo da mensagem do
evangelho. Deus imputou nossos pecados a Cristo. Deus, como juiz, atribuiu a
Cristo a responsabilidade pelos nossos pecados, possibilitando que Jesus fosse
punido com justiça, pelos nossos pecados. A festa estava pronta e os convidados
foram avisados, porém como mencionado em Isaias 53, desgarrados foram a seus
afazeres, temos aqui uma bela exposição da Graça Divina em contraste com a
depravação do homem. Eles não atenderam ao chamado, pois não havia sido
designado para isso (Atos 13.48).
Observação:
Quando
Deus usa de misericórdia, isso não aponta para uma pessoa que recebe um
galardão adquirido pelos seus próprios esforços, mas é a graça livre e soberana
que ele oferece a pessoas moralmente incapazes de qualquer esforço aceitável.
Deus não deve misericórdia a ninguém, pelo que não há qualquer injustiça quando
a misericórdia não é demonstrada. A misericórdia é uma prerrogativa divina que
repousa sobre o beneplácito de Deus.
A divisão da Parábola
A primeira parte vai dos versos 1 a 10 - Continua o tema começado no capítulo
anterior, que os herdeiros do reino o rejeitaram e o reino foi oferecido a
outros. Os servos de Deus têm a tarefa de oferecer o evangelho a todas as
pessoas.
Vejamos
o que diz o texto de Mateus 22.9, 10
Vão às esquinas e convidem
para o banquete todos os que vocês encontrarem’. Então os servos saíram para as ruas e reuniram todas as pessoas que
puderam encontrar gente boa e gente má, e a sala do banquete de casamento ficou
cheia de convidados.
A segunda parte vai dos versos 11 a 14 - Afirma que receber um convite para o
reino de Deus, não garante a inclusão nele, pois o convidado deve estar
apropriadamente vestido. Ainda que cada um que ouve o evangelho tenha sido
convidado, e ainda que muitos possam alegar que estão no reino, somente os que
estão vestidos com a justiça de Cristo são realmente apresentáveis a Deus. Só
os que são escolhidos estarão presentes na ceia das bodas do Cordeiro, e esta
eleição não depende de qualquer status anterior.
Vejamos
alguns textos
Zacarias
3.3-5
3.3
trajado de vestes sujas. Satanás
como nosso adversário utiliza uma arma poderosíssima, acusação, apontando os
nossos erros assim como apontou os erros Josué. Satanás acusa Josué de ser
indigno como sumo sacerdote. Se o sumo sacerdote era impuro, quem poderia fazer
expiação pelo pecado? Se ele não pudesse fazer expiação pelo pecado, como
poderia o povo de Israel ser perdoado? Assim satanás leva as pessoas a
acreditarem que são indignas de participarem das bodas do Cordeiro. Levando os
israelitas a se sentirem indignos.
3.4
Tirai-lhe as vestes sujas. Deus
tornou Josué novamente digno para ser o sumo sacerdote dando-lhes vestes novas.
Dessa maneira, Josué tornou-se um tipo do vindouro Renovo, o qual cumpriria uma
função sacerdotal e proveria vestes de justiça para nós, com base em seu
próprio mérito.
3.5
um turbante limpo. O
turbante fazia parte das vestimentas do sumo sacerdote. Um novo turbante limpo
completa as vestes restauradas do sumo sacerdote, indicando que Deus tinha
tirado o opróbrio do sacerdócio (Êx 28.36-38).
Apocalipse
19.7
Bodas
do Cordeiro. O quadro de casamento aplicado aqui,
expressa a intimidade, amor e a alegria entre Cristo e seu povo. Cumprem-se as promessas anteriormente
expressas na Escritura (Is 54.5-8; Os
2.19,20; Ef 5.26,27).
Romanos
8.11
8.11
tomarão lugares... com Abraão, Isaque e Jacó. Uma referência ao tema do banquete messiânico de Is 25.6-9.
Os gentios agora aparecem no lugar dos filhos naturais. Este tema reaparece na
parábola dos lavradores maus (21.33-44, especialmente v. 43), e na parábola das
Bodas (22.1-14).
A predição de Jesus é um primeiro exemplo do princípio desenvolvido por Paulo, em Rm 9.30-32: Israel tenta alcançar a justiça por meio de obras, e
não consegue.
A predição de Jesus é um primeiro exemplo do princípio desenvolvido por Paulo, em Rm 9.30-32: Israel tenta alcançar a justiça por meio de obras, e
não consegue.
Obs.:
Os gentios, que sabem que só merecem a condenação,
buscam a misericórdia de Deus e alcançam-na. Por intermédio da Graça de Deus em Cristo.
buscam a misericórdia de Deus e alcançam-na. Por intermédio da Graça de Deus em Cristo.
Ponto chave da parábola
Então o rei disse aos que
serviam: ‘Amarrem-lhe as mãos e os pés, e lancem-no para fora, nas trevas; ali
haverá choro e ranger de dentes’. "Pois muitos são chamados, mas poucos
são escolhidos".
22.13
para fora, nas trevas. É
uma descrição da punição eterna. Não haverá posição intermediária entre céu e
inferno. 22.14 chamados e escolhidos.
Conclusão:
A
conclusão da parábola consta na introdução dessa mensagem, a festa estava
pronta e os convidados foram avisados, porém como mencionado em Isaias 53,
desgarrados foram a seus afazeres, uma bela exposição da Graça Divina em
contraste com a depravação do homem. Eles não atenderam ao chamado, pois não
havia sido designado para isso (Atos 13.48). O Rei envia seus discípulos aos
becos e vielas, trazendo todos quanto vissem pelo caminho. Os discípulos
trouxeram todos, porém havia um que não estava com as vestes apropriadas.
Ouvindo isso, os gentios
alegraram-se e bendisseram a palavra do Senhor; e creram todos os que haviam sido designados para a vida eterna.
Atos
13:48
Em
Cristo, o segundo Adão de Deus (1Co 15.20-28, 45-49), a raça humana é
reconstituída. Cada um dos atributos de Deus que Paulo registra, bem como seu
caráter. Isso demonstra quão literalmente
Paulo entendia a ideia de os crentes revestirem-se da “imagem” do seu Criador. Está aqui às
vestes de núpcias.
FONTE:
Todas as considerações aqui postadas
foram extraídas, graças aos estudiosos que preparam a bíblia de estudo de
Genebra.
Que eu recomendo.
André
Santos
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