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Ao Senhor pertence a salvação. Jonas 2:9  

BBC Brasil - Primeira página

quarta-feira, 4 de maio de 2016

A certeza da Salvação, em Cristo, respalda minhas atitudes!



Uma Breve Exposição de Atos cap. 21 a 24


Texto para leitura:

Então Paulo respondeu: "Por que vocês estão chorando e partindo o meu coração? Estou pronto não apenas para ser amarrado, mas também para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus". (Atos 21.13)

Introdução:

O autor do livro de Atos (Lucas) tinha vários propósitos. Inicialmente no cap. 1 e versículos 1, 2 ele indica que no evangelho houve o relato da vida de Jesus até o momento da ascensão, posteriormente Lucas revela também um tema geral para o livro que ele mesmo nos apresenta da seguinte forma.

      O Senhor irá expandir o seu trabalho “em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (Atos 1.8).

      O livro de Atos é chamado “Atos dos Apóstolos”, mas Lucas esboça apenas os ministérios de Pedro (entre os caps. 1-12) e de Paulo (entre os caps. 13-28).

Observação:

Alguns têm detectado, em Lucas, a intenção de defender o cristianismo ou de demonstrar que este não representava uma ameaça ao império romano. O livro de Atos é um mapa do progresso da igreja pelo mundo antigo, mostrando o surgimento da presente era.


Objetivo:

O objetivo encontrado no livro de Atos, ao qual Paulo dedica toda sua vida, é testemunhar do evangelho expandindo por toda região (Jerusalém, Judéia, Samaria e aos confins da terra), pois para Paulo o mais precioso era anunciar Cristo. Salvação para Judeus e Gentios.

Capitulo 21 – Acontecimentos marcantes

21.4 movidos pelo Espírito. Paulo não era desobediente; o Espírito Santo o estava compelindo, ou seja, direcionando Paulo a Jerusalém (vejamos Atos 20.22). Foi através do Espírito que os amigos de Paulo entenderam que logo ele iria sofrer prisão e aflições (vejamos 20.23) e em resposta a esta revelação eles tentaram persuadir Paulo “que não fosse a Jerusalém”.

Vejamos a convicção de Paulo, em sua expressão.

“Agora, compelido pelo Espírito, estou indo para Jerusalém, sem saber o que me acontecerá ali, senão que, em todas as cidades, o Espírito Santo me avisa que prisões e sofrimentos me esperam. Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus. Agora sei que nenhum de vocês, entre os quais passei pregando o Reino verá novamente a minha face” Atos 20.22 a 25.


Filipe... Um dos sete.  Um dos sete escolhidos para tomar conta da distribuição de comida (6.1-6). Ele havia pregado aos samaritanos, ao eunuco etíope e ao povo ao longo da costa palestina (cap. 8).

Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento. Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: Não é certo negligenciarmos o inistério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas. Irmãos escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra. Tal proposta agradou a todos. Então escolheram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, além de Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau, um convertido ao judaísmo, proveniente de Antioquia. Apresentaram esses homens aos apóstolos, os quais oraram e lhes impuseram as mãos. Atos 6.1 a 6

21.10 Um profeta chamado Ágabo. O mesmo Ágabo que quinze anos antes profetizara a severa fome na Judéia e nas regiões vizinhas (Atos 11.27-28).

Naqueles dias alguns profetas desceram de Jerusalém para Antioquia. Um deles, Ágabo, levantou-se e pelo Espírito predisse que uma grande fome sobreviria a todo o mundo romano, o que aconteceu durante o reinado de Cláudio Atos 11.27,28.


21.11 temos a seguinte expressão. “Diz o Espírito Santo”.

Observação:

No contexto dos apóstolos no século I, Ágabo, como um profeta, era guiado diretamente pelo Espírito para dar a mensagem inspirada de Deus, revelando assim os propósitos de Deus.

21.15 No quinquagésimo dia após a Páscoa acontecia à festa de pentecostes, subimos para Jerusalém, pois Paulo queria estar presente nessa festa, (eles haviam passado pelo menos trinta e seis dias viajando de Filipos a Cesaréia, e passaram vários dias em Cesaréia).


21.20 zelosos da lei.  Milhares de judeus cristãos em Jerusalém observavam estritamente a lei mosaica. Enquanto muitos destes se ressentiam pelo fato de que aos gentios não era requerido observarem a lei cerimonial de Moisés (v. 25; 15.1-31), a acusação aqui era que Paulo estava encorajando os judeus a, do mesmo modo, abandonarem a lei (v.21). Tais acusações podem ter sido provocadas pelo fato de que o próprio Paulo não seguia a lei cerimonial judaica quando estava em companhia de gentios.

Observação:

O Apostolo Paulo não tinha objeção quanto aos judeus seguirem os costumes de seus ancestrais, quanto à observância da lei cerimonial, ele não aprovou a tentativa de fazer com tal observância fosse de algum modo, necessária para a salvação (Romanos 14.1-8; Gálatas 5.2-6). Sempre cuidadoso para evitar ofensas desnecessárias, a flexibilidade de Paulo em tais matérias mostra que os interesses do evangelho estavam sempre em primeiro lugar em sua mente (1º Corintos 9.19-23).

Um ponto importante:

21.24 purifica-te... Despesa.  Este era o voto nazireu (Números 6.1-21) durante o qual o devoto deixava seu cabelo crescer. Quando o período do voto tivesse terminado, ele rapava o cabelo, dedicava-o ao Senhor e o queimava junto com o sacrifício para a oferta pacífica (Números 6.18). Paulo pagou as despesas para quatro nazireus, foi com eles ao sacerdote para os sacrifícios, e participou dos ritos de purificação. Desta maneira, Paulo publicamente demonstrou que era um judeu cumpridor da lei.

21.37-40 Sabes o grego?  O tribuno (um feche eleito com atividades administrativas, econômicas, militares e civis) podendo até vetar as ações do Senado. O mesmo estava surpreso por ouvir Paulo falar grego. Paulo pede permissão para falar ao povo ficando de pé (provavelmente na escada que levava da área do templo à Torre de Antônia) Paulo levantando-se fala em língua hebraica. Isto é, aramaico, como era comumente falado pelos judeus na Palestina, embora os sacerdotes e levitas soubessem também o hebraico. O grego era a língua comum do mundo romano e mediterrâneo.

Capitulo 22 – Acontecimentos marcantes

22.12 Ananias. Uma pessoa apropriada para encontrar Saulo, que era um zeloso fariseu, “um hebreu de hebreus” (Filipenses 3.5,6). Ser conhecido de Ananias recomendaria Paulo a outros judeus na cidade que, de outra maneira, suspeitariam dele (Atos 9.10-19).

22.16 recebe o batismo. O batismo no Novo Testamento é o sinal exterior de uma limpeza interior. Como tal, é correspondente à circuncisão no Antigo Testamento (Deuteronômio 10.16; 30.6; Ezequiel 44.7).

22.24 sob açoite. O açoite romano era um chicote de tiras de couro carregado com pedaços de metal ou osso; podia aleijar para sempre ou matar. Jesus foi açoitado com tal chicote (João 19.1). Haviam batido em Paulo  (2º Corintos 11.24,25), mas ele nunca tinha sido submetido a esta punição específica antes.

22.25 amarrando. Os soldados ou esticavam os braços de Paulo em torno de um poste para expor suas costas ou amarravam suas mãos e o suspendiam do chão para aplicar o chicoteamento.

22.26 romano. Paulo apelou novamente para sua cidadania romana, sabendo que iria ser punido sem julgamento (Atos 16.37). A cidadania romana era tida em alta conta, e normalmente concedida somente àqueles de alta posição, ou àqueles que tinham prestado algum serviço valioso ao estado. Era então passada para a família da pessoa.

Capitulo 23 – Acontecimentos marcantes

23.2 sumo sacerdote, Ananias. Filho de Nebedeu, um homem brutal e violento que governou de 48 a 59 d.C. Este não é o anterior Anás, de Jo 18.13. Ananias foi assassinado no começo da guerra com Roma (66-70 d.C.).

23.3 parede branqueada! Os túmulos eram frequentemente branqueados para fazê-los mais visíveis (Mateus 23.27,28). Paulo deu um epíteto adequado a um oficial corrupto.

contra a lei.  De acordo com a lei judaica, Paulo tinha de ser julgado e pronunciado culpado antes de ser punido.

23.6 saduceus... fariseus.  Estes dois grupos emergiram durante o período entre o Antigo e o Novo Testamento. Eles tinham opiniões políticas e religiosas diferentes. Paulo aproveitou a oportunidade para enfatizar suas diferenças, identificando-se como um fariseu e um crente na ressurreição dos mortos, contra os saduceus que negavam a ressurreição e a existência de anjos e espíritos (Mateus 22.23-32).

23.26 governador Félix. Félix tinha sido escravo e, como homem livre, tinha ascendido a uma influente posição no governo romano. Em 52 D.C. o imperador Cláudio enviou-o como governador a Cesaréia. Félix era chamado de “excelentíssimo Félix” (Atos 24.2) durante a sua administração de oito anos. O historiador romano Tácito disse que Félix “ocupava a posição de um rei, enquanto tinha a mente de um escravo, saturada com crueldade e lascívia”.

23.35 pretório de Herodes. A residência oficial construída por Herodes o Grande. Tornou-se um pretório romano ou residência oficial e incluía celas para prisioneiros (Jo 18.28; Filipenses 1.13).

Capitulo 24 – Acontecimentos marcantes

24.1 Tértulo. Como orador, Tértulo era um tipo de advogado, possivelmente um judeu (ele se refere à lei judaica como “nossa” lei, v.6).

24.5-7 Tértulo acusava Paulo de ser um encrenqueiro crônico, líder de uma seita religiosa de má reputação, e uma pessoa que ameaçava profanar o templo. Paulo respondeu a estas acusações em sua defesa perante Festo (vs. 10-21).

24.5 dos nazarenos. Os cristãos eram identificados como seguidores de Jesus de Nazaré. Nazaré pode ter sido um termo de desprezo (Jo 1.46).

24.14 eu sirvo... Deus. Paulo assegurava a Félix que, como judeu, ele seguia uma religião protegida por Roma. Como seguidor do “Caminho”, Paulo servia “ao Deus de meus pais” e cria na ressurreição dos mortos (Daniel 12.1,2; 1ºTessalonicenses 4.13-18; 2º Tessalonicenses 1.8).

24.21 ressurreição dos mortos. Paulo fez uma declaração crítica que não pertencia à esfera dos interesses políticos romanos, mas à teologia judaica e cristã.

24.23 conservassem a Paulo... Com indulgência. Como cidadão romano cujo caso ainda estava pendente, a Paulo era dada certa liberdade.

Quando chegamos a Roma, Paulo recebeu permissão para morar por conta própria, sob a custódia de um soldado. Atos 28.16

Ultimas considerações:

No outono do ano 67 na Segunda Sessão do Tribunal Paulo é condenado e só resta a ele a entrada no reino dos Céus, a segunda carta a Timóteo 4,7-8 muito bem ele descreve o que considero uma bela expressão dessa certeza da Salvação com respaldo na Cruz de Cristo. Autor e Consumados da Fé no relato de Efésios 2.8.

Brilhantemente relata o Apostolo:

Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda(2º Timóteo 4,7-8).

Fontes:

Bíblia de Jerusalém - Ed. 1981
Dicionário e Enciclopédico da Bíblia
Instituto de Teologia de Passo Fundo
Beacon - Comentário Bíblico
Bíblia de Genebra – Notas e Comentários

Minha frase preferida:

“Não tenho outro nome, senão o de pecador; pecador é meu nome;
Pecador, meu sobrenome” Martinho Lutero.





André Santos
Administrador Do Blog
E-mail: andrettdossantos@gmail.com

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