A adoração infiel e o dia do Senhor

Prof. André Santos

Livro: Amós

Capitulo: 7

Texto para reflexão: Amós 5.20-26 (vamos ler)

Texto chave: Amós 5.24 (vamos ler novamente)

Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça como o ribeiro impetuoso.

Introdução:

Por meio de visões simbólicas envolvendo gafanhotos, fogo e prumo, o Senhor adverte o seu povo de que punirá sua apostasia. Entretanto, essas, as intercessões constantes de Amós em favor do povo e a paciência de Deus não resultaram em arrependimento. As pessoas de hoje são da mesma forma lentas para dar atenção ás Palavras de Deus e igualmente rebeldes em seu mau comportamento. Assim o juízo e a aplicação da sentença serão inevitáveis.

A divisão do capitulo:

O capitulo 7 do livro de Amós é dividido em quatro partes, veremos a seguir essas divisões e porque Deus tirou Amós de suas atividades enviando para ser profeta em uma terra estrangeira.

Vejamos a divisão:

Os Gafanhotos Devoradores;

O Fogo Devorador;

O Prumo;

A oposição Eclesiástica.

1º Parte:                    Os Gafanhotos Devoradores. 7.1-3;

Ele formava gafanhotos. Eram locustas (um tipo de gafanhoto) em estágio larval. Em 4-9 o Senhor diz que enviou essas locustas para destacar o pecado de Israel, o que foi na realidade uma revelação da misericórdia de Deus. Aqui a misericórdia de Deus está revelada no afastamento das locustas antes que destruíssem completamente as colheitas.

Uma visão dos gafanhotos destruidores, cuja invasão devastadora foi impedida pelo Senhor quando o profeta orou.

2º Parte:                    O Fogo Devorador. 7.4-6;

O SENHOR Deus chamou o fogo. O Senhor estava agora em constante conflito com o Seu povo (Isaias 66.15-18; 3.13; Jeremias. 2.9; Oseias. 4.1). Ele executaria o Seu juízo através do fogo. Consumiu o grande abismo, e devorava a herança. O calor do verão foi tão severo que consumiu as fontes subterrâneas das nascentes e dos rios e assim afetou a terra. O fogo simboliza um castigo mais severo que o das locustas. As duas primeiras visões são paralelas com os castigos de Amós 4:6-11.

Uma visão do fogo devorador, cujo trabalho destruidor é interrompido pelo Senhor quando o profeta ora.

3º Parte:                    O Prumo. 7.7-9;

Eis que eu porei o prumo. Medir um muro é o símbolo da conduta de Israel sendo experimentada (II Samuel. 8.2; II Reis. 21.13). E jamais passarei por ele. Ou, não perdoarei (Jeremias 15.1-6). Nas visões anteriores Deus ouvira aos rogos do profeta, mas agora Ele não permitiu que houvesse intercessão. O castigo justo tinha de acontecer.

Uma visão do prumo e da destruição completa.

4º Parte:                    A oposição Eclesiástica. 7.10-17;

Amazias, o sacerdote de Betel, acusou Amós de conspirar contra Jeroboão, e ordenou-lhe que retornasse a Judá. Amós respondeu que ele falava pela ordem de Deus. Amós negou que fosse um profeta no sentido profissional, mas disse sou pastor e colhedor de sicômoros.

O propósito da profecia:

Amós foi enviado a fim de alertar Israel e Judá de que Deus os puniria por injustiça e idolatria, mais um restante seriam salvos e para isso o profeta retratou o Senhor furioso, rugindo como um leão, perseguindo as nações pecaminosas e despreocupadas.

Conclusão:

Amós demonstra o caráter da justiça de Deus, que pune não somente as nações por seus pecados, mas também o povo do Antigo Testamento (Israel e Judá). O Senhor insiste que pessoas de todas as nações e classes sociais tratem as outras de forma responsável e misericordiosa, de acordo com sua palavra. Apesar de Amós focar a condenação da lei e a iminente queda de Israel, ele conclui com uma profecia do Salvador vindouro (Amós 9.11) e com uma observação de esperança duradoura (Amós 9.13-15).

Fonte de pesquisas:

Bíblia de Estudo da Reforma

Bíblia de Genebra

Comentário Bíblico Expositivo de Moody

Comentário Bíblico Expositivo NVI

Agradecimento:

Mas, por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna. Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém. (I Timóteo 1.16,17)